Em um movimento que chamou a atenção de governos, empresas, ativistas e analistas ao redor do mundo, Bill Gates anunciou que encerrará oficialmente as atividades da Fundação Bill & Melinda Gates em 2045. Até lá, ele promete doar 99% de sua fortuna pessoal, atualmente estimada em mais de 100 bilhões de dólares e despejar mais de 200 bilhões de dólares em iniciativas ligadas à saúde pública, agricultura, educação e clima.
🧵O Fim da Era Gates | THREAD
Bill Gates anunciou o encerramento definitivo da Fundação Gates em 2045. Até lá, ele promete doar 99% da sua fortuna pessoal (mais de US$ 100 bilhões). Por quê? Porque “o mundo não pode esperar”. Mas o que realmente está por trás dessa pressa?👇 pic.twitter.com/raQZDWFjBC— Paladin 🎖 (@PaladinRood) May 25, 2025
A decisão foi anunciada com o discurso habitual da filantropia: ajudar os mais pobres, combater doenças, acelerar a inovação onde o mercado não chega. Mas, entre as linhas do comunicado e nas entrelinhas da cobertura midiática, surge uma sensação incômoda: o que está motivando essa pressa repentina em “resolver o mundo” até 2045?
Gates sempre defendeu a ideia de que os bilionários têm a obrigação moral de devolver suas fortunas à sociedade. Mas desta vez, ele está indo além do discurso. Em vez de deixar um legado de doações graduais por gerações, ele optou por algo mais urgente e mais centralizado: gastar tudo agora, enquanto ainda pode controlar o processo pessoalmente.
“Não há mais tempo a perder!”
Bill Gates
A Fundação Gates, criada em 2000, já movimentou mais de 100 bilhões de dólares nas últimas décadas. Mas agora, com o fim anunciado, Gates promete dobrar o ritmo. Segundo ele, o mundo enfrenta ameaças existenciais: mudanças climáticas, pandemias, instabilidade alimentar e o colapso da confiança pública nas instituições. E é justamente diante desse cenário que sua ação se torna, nas palavras dele, “mais necessária do que nunca”.
A narrativa parece benevolente. Mas o pano de fundo levanta questões inquietantes.
📈 Gates quer despejar +US$ 200 bilhões nos próximos 20 anos em saúde, clima, educação e agricultura. Não por meio de governos. Mas por meio da própria fundação. É o maior projeto de “filantropia acelerada” da história. 👇 pic.twitter.com/Pz2sQrRnJ2
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A Fundação Gates não atua como uma entidade beneficente comum. Ela se posiciona como uma parceira estratégica de organizações globais, como a Organização Mundial da Saúde, a GAVI (aliança de vacinas), o Banco Mundial e até governos nacionais. Seu orçamento rivaliza com o de países inteiros e muitas vezes suas prioridades moldam políticas públicas sem nenhum debate democrático.
Com essa nova fase de “filantropia turboalimentada”, o poder de influência da fundação deve aumentar. Gates estará, na prática, alocando mais recursos que muitos Estados soberanos, em áreas críticas como saúde, educação e agricultura, sem precisar se submeter a eleições, transparência ou prestação de contas ao público.
Essa concentração de poder levanta um dilema ético: quando a ajuda deixa de ser auxílio e passa a ser imposição? Quando o investimento deixa de ser generosidade e passa a ser engenharia social em escala global?
Uma nova fase do experimento global
🌐A Fundação Gates já influencia políticas globais. Com esse novo sprint até 2045, ela se tornará ainda mais poderosa, decidindo onde investir, o que priorizar, quem “salvar”. Sem votação. Sem eleição. Sem debate.
“Filantropia” ou governança paralela? 👇 pic.twitter.com/IqQhab9kIS
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Gates não esconde seus objetivos. Ele quer acelerar os progressos da Agenda 2030, um conjunto de metas da ONU que visam transformar o mundo até o fim desta década. Entre os pilares dessa agenda estão o combate à pobreza, à fome, à desigualdade de gênero e às mudanças climáticas. Mas as estratégias para atingir essas metas envolvem tecnologias polêmicas: vacinas de RNA mensageiro, edição genética de plantas e animais, sistemas de monitoramento sanitário em tempo real, reorganização da cadeia alimentar global, e até projetos de geoengenharia para manipular o clima.
Ao concentrar seus esforços nos próximos 20 anos, Gates parece estar preparando uma espécie de sprint final, um experimento definitivo para moldar o futuro do planeta com base em sua visão particular de progresso. Isso, claro, sem precisar submeter essa visão ao contraditório, à diferentes opiniões ou à soberania popular.
Outro aspecto do anúncio que merece atenção: Gates conclama os demais ultrarricos a fazerem o mesmo. Ele quer criar uma nova ética da riqueza, não baseada no legado pós-morte, mas na transformação imediata. A proposta é clara: não acumule, aplique agora. Seja protagonista da transformação global.
🎭 Gates chama de “legado”. Outros veem engenharia social global. O fim da fundação é o fim de uma era, mas também o início de uma nova forma de poder: privada, técnica e sem limites.
Você está pronto para isso? pic.twitter.com/cVe4Fl16mQ
— Paladin 🎖 (@PaladinRood) May 25, 2025
Na prática, isso significa que veremos cada vez mais decisões sobre o futuro da humanidade sendo tomadas por consórcios de bilionários, movidos por suas crenças, cercados de consultores e think tanks, mas completamente desvinculados da esfera pública. O capitalismo filantrópico assume, assim, ares de governança informal e talvez irreversível.
Estamos assistindo ao fim de uma fundação, mas também ao início de uma nova fase na relação entre dinheiro, poder e política global.
O fim da fundação é o fim de uma era, mas talvez o início de algo maior, mais invisível, mais coordenado?
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