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Juiz federal bloqueia temporariamente a ordem executiva de Trump que encerra a cidadania do direito de nascença

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Estamos revivendo um déjà vu político da primeira administração Trump: uma avalanche de decretos executivos lançados com estardalhaço, criados para dar a impressão de poder absoluto, como se fossem mudanças históricas e definitivas. E o que acontece? Seus apoiadores aplaudem de pé, iludidos pela narrativa de que Trump é um governante independente, desafiando o sistema e agindo sozinho. Mas essa é apenas a superfície. Por trás da cortina, o velho mecanismo continua a funcionar. Os Estados Unidos possuem um Congresso, uma Suprema Corte e, claro, o sistema invisível que opera à parte: o Deep State. Enquanto a plateia se distrai com o espetáculo, as engrenagens reais do poder seguem girando, guiadas por interesses ocultos e agendas que não estão nos discursos oficiais.

Na prática, essas ordens executivas não passam de peças publicitárias, criadas para inflamar a base eleitoral e gerar manchetes sensacionalistas. A realidade é outra: em uma democracia, decretos não têm poder absoluto e frequentemente são bloqueados antes mesmo de entrar em vigor, como no caso recente da tentativa de Trump de redefinir a cidadania por nascimento.

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A tentativa do governo Trump de redefinir o direito à cidadania por nascimento sofreu um golpe devastador nesta quinta-feira, quando o juiz distrital John Coughenour classificou a ordem executiva como “descaradamente inconstitucional”. Com mais de 40 anos de experiência no banco, Coughenour afirmou nunca ter visto um caso tão claro de violação constitucional, deixando o advogado do Departamento de Justiça, Brett Shumate, sem palavras.

Apesar de Shumate pedir mais tempo para defender os méritos da medida, o juiz não se conteve. Lane Polozola, advogado dos estados que desafiam a ordem, chamou os argumentos do governo de “absurdos”, destacando que até mesmo imigrantes indocumentados estão sujeitos às leis e tribunais dos EUA. Polozola alertou que a ordem teria impactos imediatos devastadores, forçando estados a gastar milhões para ajustar sistemas de saúde e benefícios, enquanto centenas de milhares de cidadãos poderiam perder sua nacionalidade.

O governo Trump insiste que a ordem só se aplica a nascimentos após 19 de fevereiro, mas os números falam por si: em 2022, mais de 255 mil crianças nasceram de mães sem documentação legal nos EUA. Para Polozola, a urgência é clara: “Partos não podem ser pausados enquanto o tribunal considera este caso”.

A ordem, assinada no Dia da Inauguração, deveria entrar em vigor em 19 de fevereiro, mas agora está em xeque após ser bloqueada pela decisão do juiz.

A primeira batalha foi travada e Trump saiu perdendo.

Você não entendeu. Ele não saiu perdendo, isso já orquestrado é assim que quem governa nas sombras sempre faz, fingem uma batalha enquanto avançam suas agendas ocultadas.

O que estamos vendo não é derrota, tampouco resistência genuína. É uma peça cuidadosamente orquestrada, como sempre foi. Trump, assim como outros antes dele, é apenas mais uma peça no tabuleiro controlado pelas elites que realmente governam nas sombras. Aparentemente, ele trava batalhas, desafia o sistema, mas, no fundo, segue o roteiro, guiado pelas mesmas mãos que controlam o jogo global.

Enquanto o povo aplaude promessas e se ilude com decretos que nunca foram pensados para durar, a verdadeira agenda, oculta e estratégica avança implacavelmente. A redefinição da cidadania e outros pontos-chave não são derrotados; eles são ajustados, adaptados e empurrados gradualmente, mascarados como derrotas públicas para enganar até os mais atentos.

Sim, alguns benefícios ao povo são concedidos, mas apenas o suficiente para manter as massas apaziguadas e esperançosas. A esperança da ilusão é pior do que qualquer mentira porque ela prende o povo em uma falsa sensação de mudança.

 

 

A verdade que muitos ainda se recusam a enxergar é que Trump, com toda sua retórica de outsider, não é exceção ao jogo. Ele faz parte do sistema, segue as cordas daqueles que detêm o verdadeiro poder, e seu papel é manter a ilusão do conflito enquanto a agenda globalista segue galopante.

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