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As últimas ovelhas

Talvez este vídeo do Julio Lobo do Canal do Sobrevivencialismo seja como uma espada que perfura a consciência sobre o que está acontecendo no mundo e também sirva para que possamos rever atitudes prejudiciais que todos nós praticamos no dia a dia, as quais podem impedir nossa sobrevivência aos acontecimentos vindouros. É certo que, como sempre, é necessário encontrarmos equilíbrio nas coisas que fazemos para que não deixemos de evoluir e também não percamos a nossa humanidade, mas a linha é extremamente tênue. A longo prazo, a barreira entre o humano e as máquinas se extinguirá inevitavelmente.



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Esse longo prazo é antecipado pela evolução geométrica da tecnologia, que tem sugado nossas almas para dentro dos algoritmos e bits. A realidade que se apresenta é essa: restam apenas as últimas ovelhas (o pleonasmo é proposital), aquelas que curiosas e aquelas que questionam o status quo da servidão. Não será fácil para essas, continuarem essa jornada sem abdicarem das facilidades e armadilhas tecnológicas.

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“Abrir os olhos, ou fugir da matrix, como a moda hoje dita, é doloroso. Afinal, uma vez que você começa a olhar por trás das cortinas, você fica dividido de uma maneira muito difícil entre ter uma vida normal e tentar seguir o fluxo, ou tentar entender o que existe de verdade por trás das cortinas. O que estão tentando esconder de você, ou apenas que está fora da sua linha de visão. Só que existe uma pegadinha nessa história. Uma vez que você abre os olhos e percebe que você está vivendo algo que não combina com o que deveria ser você não consegue mais fechar os olhos de novo e aí a forma como você olha o mundo começa a mudar.”
Julio Lobo, Sobrevivecialismo 

Mesmo em um mundo onde a tecnologia avança a passos largos, temos a capacidade de reavaliar nossas escolhas e encontrar maneiras de manter nossa essência humana. O desafio não está apenas em resistir às armadilhas, mas em utilizar a tecnologia de forma consciente e equilibrada, aproveitando seus benefícios sem nos tornarmos escravos dela. É um convite para um despertar individual, onde a responsabilidade se torna crucial para um futuro do ser humano.

Pequenas mudanças em nossos hábitos diários podem ter um grande impacto no longo prazo. Desde o uso consciente dos dispositivos tecnológicos até a valorização das interações humanas genuínas, essas ações podem nos ajudar a resgatar o que realmente importa. A verdadeira sobrevivência não é apenas física, mas também espiritual e emocional.

Como o Júlio falou no vídeo, que possamos regatar os verdadeiros heróis das nossas vidas e que estão do nosso lado, como nossos pais, avôs e Jesus Cristo e que a nossa verdadeira humanidade vença o esfriamento do amor e a promoção da ódio e da destruição.

Ao assistirmos a vídeos como o de Julio Lobo, somos convidados a refletir e agir. A espada que perfura a consciência é, na verdade, uma oportunidade de renascimento. Será que podemos escolher um caminho onde a tecnologia e a humanidade coexistem harmoniosamente, preservando nossa identidade enquanto abraçamos o progresso inevitável? A linha entre o humano e as máquinas é tênue, mas ainda temos o poder de definir onde ela será traçada.


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