Há 20 anos em busca de justiça, um Pai cuja o filho foi morto pelo estado continua sua incansável jornada em busca do reconhecimento de que no Brasil a Mafia controla o tráfico de órgãos atuando diretamente com o Estado.
Após 2 décadas fora do Brasil impelido pelas ameaças do poder público, Paulo Pavesi retornou recentemente ao Brasil para continuar sua peregrinação exigindo que o Estado indenize-o pelo crime cometido ao seu filho Paulinho Pavesi ainda no ano 2000. Entenda o caso no vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=IYTMM9ld0vQ
Paulo Pavesi sentiu-se motivado a retomar sua luta quando percebeu que o governo tinha sido ocupado por “conservadores”, acreditou que agora sua luta seria merecidamente reconhecida e apoiado pela maioria ele finalmente venceria a guerra. Entrou em contato com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e descobriu que a sua luta estava apenas recomeçando.
Após tentativa de contato com a Ministra Damares, Paulo percebeu que a representante do Estado estava postergando a resolução do problema para levar o seu caso a prescrição, atuou contra os interesses do cidadão e protegendo os culpados pelo assassinato de seu filho.
Ao perceber a atuação e intenção do Ministério decidiu tomar uma medida drástica, organizou portanto uma manifestação em frente as instalações do órgão em Brasília, passaria 5 dias em greve de fome até que suas reivindicações e indenização fossem atendidas. Veja a saga de Paulo:
https://youtu.be/8tFvW4sw-YY
A greve de fome de Paulo ganhou repercussão nas redes sociais e uma enxurrada de cobrança invadiu os canais da Ministra Damares. Impelida a tomar uma ação, Damares usou o twitter para desmoralizar a luta de 20 anos de um cidadão brasileiro.
Veja a resposta da Ministra:
Muita gente me perguntando aqui nas redes sociais sobre o Paulo Pavesi. Pedem para recebê-lo, para ouvir as demandas dele. Pois bem, acho que é hora de vocês saberem o que tem sido feito. Segue o fio.
— Damares Alves (@DamaresAlves) October 2, 2020
Após a resposta da Ministra, várias mensagens de usuários reduziram a luta de Paulo a exigência da indenização de 20 milhões de reais e ignoraram o crime e a atuação do Estado no caso. Defensores do atual Governo defenderam o Estado. E a Damares só não resolveu a situação como ainda jogou o público contra a vítima. Damares ignorou a luta de Paulo Pavesi e atuou na proteção da quadrilha de tráfico de órgãos instalado no Ministério da Saúde.
Veja a manifestação de Paulo após o resposta de Damares:
https://youtu.be/uDfaEvv8VlQ
A luta de Paulo é luta de todo cidadão que busca justiça. Se não há justiça em um caso de comprovação dos culpados do crime então não há lei, e quando a lei não se aplica aos envolvidos condenados então não existe nada que se possa fazer.
Toda essa barbaridade perpetuada pelo Estado impeliu Paulo Pavesi a criar seus próprios métodos para combater a injustiça, ele decidiu junto com um grupo de amigos criar o Instituto Paulino Pavesi (IPP) com objetivo de ajudar as pessoas que sofre com negligência principalmente no SUS.
Caso alguém for vítima de negligência, poderá acessar o website ou app e relatar o que aconteceu. Os dados serão recebidos pela equipe do IPP e armazenado em um banco de dados. A pessoa poderá informar vários tipos de negligência e até mesmo maus tratos. É muito importante obter o máximo de informação possível como: Nome do Hospital, o nome do profissional médico e fotos de documentos ou do local.
Uma vez armazenado os dados, o IPP gerará estatísticas que criarão Rankings de falhas. identificando diretamente os responsáveis e acionando o poder público para que algo seja feito.
Caso o poder público seja omisso e ignore as demandas, o IPP acionará cortes internacionais de justiça para obter os nossos direitos. Pressionando desta forma, acreditamos que medidas serão tomadas imediatamente, inclusive reparações financeiras pelo sofrimento causado.
O sistema só vai melhorar se agirmos como cidadãos. Paulo Pavesi como milhares de brasileiros merecem justiça e um Ministério que atue para defender e proteger o cidadão respeitando os seus direitos.
A máscara caiu.